Papa Francisco e o Rabino de Roma Ricardo

COLEÇÃO JUDAÍSMO E CRISTIANISMO - CCDEJ

PIERRE LENHARDT, NDS[1]

A IMPORTÂNCIA DAS FONTES JUDAICAS PARA UM CRISTÃO[2]1

As fontes judaicas que eu frequento intensamente desde há muitos anos, têm uma importância vital para o cristão que eu sou. Sem dúvida, gostaria que esta importância fosse reconhecida por todos os cristãos e que cristãos sempre mais numerosos se engajassem no estudo das fontes judaicas. Mas não podendo reclamar de uma notoriedade doutoral que eu não tenho, eu só me apoiarei sobre a minha experiência adquirida em contato com Israel e com sua Tradição religiosa. Minhas posições pessoais são aquelas de um católico, não que eu queira através disso me opor a outras confissões cristãs, mas porque eu vejo ser tão claro como possível, quanto à minha identidade, tratar da importância que têm para mim os estudos judaicos.

Eu diria então, como católico, que as fontes judaicas, que eu considero, são aquelas que servem de referência a todos os judeus para emprestar do evangelho de Marcos 7,13 uma fórmula que me parece oportuna. Com efeito, eu penso que os judeus e o Judaísmo dos quais a Igreja Católica fala, quando evoca o patrimônio comum ao Judaísmo e ao Cristianismo, quando ela fala da identidade judaica e da identidade cristã, quando confirma que a Antiga Aliança jamais foi revogada, só visa e só pode visar como prioridade os judeus e o Judaísmo que estão numa continuidade farisaica.[3] 2 A Igreja Católica, sem dúvida, que assinou em dezembro de 1993 um acordo fundamental com o Estado de Israel, reconhece que este Estado representa o povo judeu e por consequência os outros judeus como aqueles que reivindicam a continuidade farisaica. Porém, é esta continuidade que constitui para o Estado de Israel a única referência comum a todos os judeus: judeus “religiosos”, ortodoxos, conservadores, “reconstrucionistas”, liberais, judeus “não religiosos”, secularizados, agnósticos, ateus, antirreligiosos. Nem os escritos de Spinoza, nem aqueles de Marx ou de Freud, ou outros, ainda que cada um possa apreciar a partir de sua língua, sua cultura e dos seus gostos literários, não são para mim fontes judaicas. As fontes judaicas, para mim, são, antes de tudo, aquelas que os mestres fariseus e seus sucessores reconhecem como Palavra de Deus, como Torá. Eu me apoio sobre o que o profeta Isaías 2,3 desenvolveu: “Pois de Sion vem a Torá e de Jerusalém a Palavra do Senhor”. Sem dúvida, segundo o profeta, é no fim dos tempos que as nações dirão isso. Mas para mim, cristão, este fim dos tempos começou com a ressurreição de Jesus Cristo; eu posso então dizer com ele, e com meus irmãos cristãos da gentilidade, e com os judeus, que se tornaram cristãos ou não, que de Sion vem a Torá e de Jerusalém a Palavra do Senhor. Por meu batismo, eu faço parte de uma Igreja que diz com Jesus Cristo, numa referência ao profeta Isaías, que acabo de citar: “Nós, nós adoramos o que conhecemos, pois, a salvação vem dos Judeus” (Jo 4,22). Dizendo isto, eu não introduzo separação entre a Palavra do Senhor, a Torá que vem de Sion, isto é: dos judeus segundo Is 51,16, e Jesus Cristo que, para mim, na sua Pessoa é a Torá. Eu não separo mais a salvação que vem dos judeus da salvação que, para mim, vem de Deus por Jesus Cristo, o Messias rebento de Davi.[4] 3

Acabo de mencionar que Jesus Cristo, em sua Pessoa, é a Torá. Isto é para mim a própria realidade, a realidade para a qual aponta a minha exposição e da qual eu me esforçarei para prestar contas no fim destas linhas.

As fontes judaicas são então para mim a Torá oral e escrita dos fariseus tal como ela é recebida e transmitida pelos judeus de hoje, tal como eu a recebo deles no interior de minha fé em Jesus Cristo. Eu especifico que minha fé em Jesus Cristo é esclarecida pelo que claramente se tornou, ou retornou, o ensinamento comum da Igreja Católica sobre a “Antiga Aliança que jamais foi revogada”.[5] 4 Este ensinamento comum da Igreja exclui também “o ensinamento do desprezo”, do qual tão bem falou Jules Isaac, como a “teologia da substituição” que se mantém ainda entre alguns teólogos e exegetas cristãos e contra a qual é preciso ainda combater na retaguarda. Eu creio então que a única Aliança se tornou a Nova e Eterna em Jesus Cristo, e que ela não aboliu de modo algum a Antiga Aliança, a Aliança do Sinai, vivenciada pelos judeus com as suas dimensões de Torá e mandamento (Ex 24,12). [6] 

A Antiga Aliança, a Torá e os mandamentos do Judaísmo, permanecem validos para os judeus e esclarecem a fé, a esperança e a prática dos cristãos no interior da Nova Aliança.

1 A importância vital das fontes judaicas

As fontes judaicas são a Torá oral e a Torá escrita, como eu já disse, ou ainda a Torá Una, oral e escrita, a Torá de Moisés que o Senhor, o Deus de Israel, [7] 6 deu (Esd 7,6). Estas fontes têm para mim uma importância capital, a importância da própria vida. Gostaria de poder dizer que, na verdade, frequentar as fontes judaicas, me ocupar da Torá que os judeus me ensinam, é isto (hu) que é a minha vida (cf. Dt 30,20). Eu recebo o que viveu e ensinou Rabi Akiba antes de morrer torturado pelos romanos, na Cesaréia, no ano 135 de nossa era.[8] 7 Gostaria de poder dizer como ele que a Torá recebida de Deus pelos judeus se tornou verdadeiramente para mim a vitalidade (hiyyut), o meio vital, o elemento vital da minha existência, como a água é o elemento vital dos peixes.[9] 8 Eu ouço também, de outro mestre, que se ocupar com a Torá, viver da vitalidade de Israel, é viver o próprio Deus. É o que ensina o Rav Dov Baer de Loubavitch [10] 9 (1773-1827). Segundo ele, é o próprio Deus que é designado pelo pronome Hu (Ele) em Dt 30,20: “Escolha então a vida, para que tu e tua posteridade vivas, amando o Senhor teu Deus, escutando a sua voz, apegando-te a ele; pois Ele (hu) é tua vida, assim como a largura dos teus dias, na tua instalação sobre a terra que o Senhor jurou a teus pais, Abraão, Isaac e Jacó, de lhes dar”.[11]10 Assim, então, numa maravilhosa continuidade que atravessa os séculos, um mestre hassídico vai até o fim do que Rabi Akiba vivia e queria dizer, ele que morreu pronunciando a palavra Ehad, “Um” da Oração do Shema Israel: Escuta Israel, o Senhor, teu Deus, o Senhor é Um![12]11 Mergulhado na vida que é a Torá, Rabi Akiba estava plenamente apegado a Deus (cf. Dt 30,20). Ele atingiu a devequt, a adesão (apego) a Deus, que se pode designar também pela palavra comunhão ou até talvez pela palavra união.[13]12 Um cristão deve ouvir a ressonância do ensinamento de Rabi Akiba e de Rabi Dov Baer com as palavras de Jesus no evangelho de João (14,6; 17,3): “Eu sou o caminho, a verdade e a vida... Ora a vida eterna é que eles te conheçam, tu o único verdadeiro Deus e aquele que tu enviaste, Jesus Cristo”.[14]13

Esta vida que é a Torá, não dispensou Rabi Akiba, nem Jesus antes dele, de conhecer o extremo do sofrimento humano, de provar o absoluto delírio, de sofrer a tortura e a morte. Todo o positivo que o cristão recebe dos judeus, se ele o quer, não pode dispensar de viver com eles o horror do sofrimento dos inocentes, como também o horror de um sofrimento judeu, específico e indizível, que não tem mais outro nome possível que a Shoah (a catástrofe). A escuta cristã do sofrimento universal, do sofrimento dos inocentes, do sofrimento judaico, faz parte da escuta da Torá e deve existir na base de uma cristologia renovada a partir da Shoah.

Contudo, não se pode ignorar a alegria da Torá (simhah shel Torah), a alegria que os judeus provam no estudo-ensinamento (talmud) da Torá, na observância dos mandamentos.[15]14 Esta alegria é a alegria de Israel. Sua especificidade é inalienável. Semeada na luz para os justos e para aqueles que elevam seu coração pelo arrependimento, ela é indezenraizável e não pode deixar ao sofrimento a última palavra.[16]15 A alegria da Torá é a alegria específica de Israel. É possível a um gentio, é um fato, prová-la no contato com os judeus. Semelhante experiência, para um cristão, é inseparável da alegria recebida no batismo no Espírito Santo (At 13,48-52), alegria de Jesus Cristo, alegria perfeita para aquele em quem Ele permanece (Jo 15,11).[17]16 Esta alegria é aquela que a Torá perfeita (Torah temimah, Sl 19,8) dá quando se percebe a coerência que provém de sua Unidade.[18]17


[1] * Irmão Pierre Lenhardt, Religioso da Congregação dos Religiosos de Nossa Senhora de Sion (NDS), nasceu em Strasbourg em 5/11/1927 e faleceu em Paris, no dia 01/07/2019. Mestre em Teologia e Estudos Judaicos. Foi professor dos Institutos Católicos de Paris e de Lyon, da Escola Bíblica de Jerusalém, do Instituto São Pedro de Sion-Ratisbonne e do CCDEJ de São Paulo. Especializou-se em línguas bíblicas e em Talmud. Escreveu diversos artigos e os seguintes livros: À l ́écoute d ́Israël, en Eglise (À escuta de Israel, na Igreja), Paris: Parole et Silence, Tome I, 2006 e Tome II, 2009; L ́Unité de la Trinité: à l ́écoute de la Tradition d ́Israël, en Eglise, Paris: Parole et Silence, 2011, publicado nesta coleção, em 2019 com o título: A Unidade da Trindade: À escuta da Tradição de Israel, na Igreja; e sua obra autobiográfica: Une vie chrétienne à l ́écoute d ́Israël (Uma vida cristã à escuta de Israel), Paris: Parole et Silence, 2020 que será o XV volume da Coleção “Judaísmo e Cristianismo”.

[2] 1 Artigo publicado nos Cahiers Ratisbonne, nº 7, 1999, p. 102-126. Estas linhas retomam e completam meu artigo “Tradition d’Israel et Nouveau Testament”, BIB (Bulletin d´Information Biblique) nº 46, 1996, p. 11-15. Elas transformam igualmente o texto de uma conferência dada recentemente a um grupo de cristãos reunidos em Jerusalém para uma semana de estudos organizada pelo SIDIC de Roma. Eu modifico este título, que se torna: “The importance of Jewish sources for Christians”. Eu indico através disso a minha intenção de expor livremente as minhas convicções pessoais. [Nota do tradutor: Este artigo será o sétimo capítulo do livro: Pierre LENHARDT, À escuta de Israel, na Igreja, Tomo II, Coleção “Judaísmo e Cristianismo” nº XVI]. Tradução: Faustino Tonini, NDS.

[3] 2 Eu não creio ser necessário aqui citar, nem mesmo mencionar em detalhe, os documentos da Igreja Católica que, desde a declaração Nostra Aetate do Concílio Vaticano II (28 outubro 1965) e até aos discursos do papa quando de sua peregrinação à Terra santa de março de 2000, definem e orientam sua atitude com relação aos judeus e ao Judaísmo. Eu retomarei mais adiante algumas formulações advindas destes documentos para as necessidades de minha exposição.

[4] 3 Eu viso aqui a décima quinta bênção da Amidá (Oração comunitária) dos dias comuns que amalgama Zc 3,8, Is 11,1 e Jr 33,15. Esta bênção, que liga a salvação de Deus ao rebento de Davi, poderia ser de origem judeu-cristã. Cf. Y. Liebes, “Who Makes the Horn of Jesus to Flourish”, Immanuel nº 21, Summer 1987, Jerusalém, p. 55-67. A isto voltarei a propósito do messianismo.

[5] 4 Eu me refiro à fórmula empregada pelo papa João Paulo II na sua alocução endereçada às comunidades judaicas da Alemanha (Mayence, 17 novembro 1980). Esta fórmula foi retomada nas Notas da comissão romana para as relações religiosas com o Judaísmo (2 junho 1985). Ela foi longamente examinada num penetrante artigo de M. R. Macina, “Caducité ou irrévocabilité de la primiére Aliance dans le Nouveau Testament?” A propósito da “fórmula de Mayence”, Istina XLI (1996), p. 347-399. Um exegeta e teólogo luterano alemão declara a propósito da eleição de Israel estabelecida pela Antiga Aliança: “Uma só proposição fundamental deve ser feita teologicamente consciente e praticada: a certeza de que Deus mantém a eleição de Israel e sua predileção por seu povo, mesmo quando este povo disse não a Jesus Cristo, faz parte da fé cristã”. P. Von Der Osten-Sacken, Katechismus und Siddur, Berlim: Selbstverlag Intitut Kirche um Judentum, 1994, p. 18.

[6] 5 CF. acima, capítulo 5. A liturgia judaica (Ofício adicional de Rosh ha-Shaná) ensina que “Deus se lembra da aliança”, da única aliança que se cumpriu em muitas etapas, desde a aliança com Noé Gn 8,1; 9,9 até a aliança eterna anunciada por Ezequiel 16,60. Esta aliança se tornou para os cristãos a nova aliança anunciada por Jeremias 31,31. É o que declara Jesus segundo o evangelho de Lucas (22,20) e a primeira epístola de São Paulo aos Coríntios 11,25. A Tradição da Igreja dá as palavras de Jesus, na oração eucarística da liturgia latina, uma versão mais completa: este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna da aliança. Esta versão reúne os anúncios de Jeremias 31,31 e Ezequiel 16,60; ela manifesta a coerência da única Tradição de Israel e da Igreja ensinada pela liturgia. Para as duas dimensões, Torá e mandamento (s), cf. Ex 24,12; Dt 30,11-20; 2Rs 17,34; 2Cr 14,3; Ne 9,14 e a Mishna Makkot 3,16 citada mais adiante.

[7] 6 É com intenção que a Escritura menciona lado a lado a Torá de Moisés e a Torá do Senhor (Esd 7,6.10; Ne 8,1.8), Lucas faz sua esta intenção. (Lc 2, 22.24).

[8] 7 T.B. Berakhot 61 b.

[9] 8. Ibid. Através de uma maravilhosa fábula, colocando em cena uma raposa e os peixes, Rabi Akiba ensina que a água é a vitalidade (hiyyut) dos peixes e a Torá, aquela de Israel.

[10] 9 Este mestre é o filho e o sucessor de Rabi Shnéour Zalman (1747-1813), fundador da corrente hassídica HaBaD.

[11] 10 Quntres ha-Hipa’alut 5 a, traduzido por George Levitte, com a introdução e notas de L. Jacobs, sob o título de Lettre aux Hassidim sur l’extase (Carta ao Hassidim sobre o êxtase), Paris: Fayard, 1975, p. 62-63.

[12]  11 T.B. Berakhot 61 b.

[13] 12 Talvez seja preciso preferir com prudência a palavra “comunhão”. Cf. G. Scholem, Les grands courants de la mystique juive, Paris: Payot, 1973, p. 16-19; Les origines de la Kabbale, Paris, Aubier-Montaigne, 1966, p. 319-320. Alguns mestres hassídicos, contudo, falam da “união” (ahdut), por exemplo, Rabi Meshullam Leib Feibush de Zbarah (+ 1795), Divrei Yosher Emet, 46.

[14]  13 Ver a bênção após a leitura da Torá e na Qedushah de-Sidra. Cf. ainda Jo 5,39; 66,67; 11,25-26. Para um cristão, Jesus tem as palavras da vida eterna, ele é a Palavra, a Verdade, a Vida. Para um judeu, que não recebeu o dom da fé em Jesus Cristo, estas palavras de Jesus e sobre Jesus podem ser consideradas como blasfematórias. Para um cristão, elas iluminam do interior a divindade da Torá oral e escrita da qual Israel vive.

[15] 14 Cf. S. Schechter, Some aspects of rabbinic theology, New York: Schocken Books, 1961, Chapter XI, “The Joy of the Law”, p. 148-169. A mim parece que, sob o ponto de vista judaico, que não se pode deter se no sofrimento e negar a alegria. Salmo 34, 15 ensina que é preciso conhecer, evocar e denunciar o mal para que ele não seja mais cometido; também ensina que é preciso fazer o bem, é preciso crer que o bem terá a última palavra e que trará a felicidade e a alegria. A estrutura servidão-libertação, luto-alegria, felicidade-infelicidade, é aquela de uma experiência fundamental, comum ao Judaísmo e ao Cristianismo. Para os judeus, ela culmina no luto de Tishe’ah be-Ab (9 do mês de Ab, dia da destruição do primeiro e segundo Templos), que prepara para a alegria da Jerusalém reconstruída (Is 66,10). Para os cristãos, que devem com os Judeus e com Jesus chorar a destruição do Templo, ela culmina na morte de Jesus Cristo que leva à sua ressurreição. A mim parece impossível pensar que a shoah tenha abolido esta estrutura. Sem dúvida, ela transtorna a maneira pela qual os judeus podem doravante viver. Ela obriga os cristãos a revisar profundamente a sua maneira de viver o arrependimento (teshuvah), lembrando-se de que ela é, desde o início, inseparável do Evangelho (Mc 1,15; Lc 24,47).

[16] 15 Esta é a mensagem de Kipur, cuja liturgia é aberta pelo Salmo 97,11: “Uma luz é semeada para o justo e para os corações retos a alegria”.

[17] 16 Ver mais adiante: Jesus Cristo é a Presença divina (Shekhiná) no mundo e no coração dos crentes. Espírito Santo, Shekhiná e alegria são inseparáveis.

[18] 17 Jesus Cristo, que é para um cristão a Shekhiná por excelência, não altera em nada as outras manifestações da Shekhiná no mundo. Cada uma destas manifestações revela o mesmo Deus, Um e Único. A alegria de Jesus Cristo, perfeita para os cristãos, não implica, portanto, que a alegria da Torá seja menos perfeita para os judeus. Eu voltarei a isso mais adiante, mas já digo que a alegria de Jesus Cristo, que em sua pessoa é a Torá, é a alegria da Torá por excelência, una com a alegria da Torá que os judeus conhecem, alegria iluminando a alegria, alegria iluminada om a alegria da Torá que os judeus conhecem, alegria iluminada pela alegria. 


COLEÇÃO JUDAÍSMO E CRISTIANISMO
(São Paulo: CCDEJ/FONS SAPIENTIAE)
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